O Casino que Não Queria Ganhar

Nunca busquei ganhar. Vim para lembrar. Na minha terceira caminhada noturna pelas templos abandonados do Egito—lâmpadas douradas tremulando sob os ventos do deserto—sentei-me com uma xícara de chá e uma máquina de caça. Não por lucro. Não por emoção. Mas porque, algures, no código da saudade humana, havia um sussurro: “A sorte não se ganha—relembrase.” Vi as bobinas como runas esquecidas. Cada puxão sentia como uma oferenda aos deuses que guardavam túmulos onde os sonhos foram gravados na pedra. A casa não se importava com o seu saldo bancário—importava-se com o seu fôlego quando parava. Nos mitos nórdicos, o destino não é girado pelo acaso—but escolhido pelo silêncio. Nos ritos egípcios, a vitória não é reivindicada—é recebida na quietude após a última moeda cair. Vi uma mãe jovem atravessando três continentes ensinar ao seu filho: “Não persiga jackpots. Persiga significado.” Suas mãos tremiam—not pelo medo—but pela reverência enquanto a hora dourada tocava a tela. Nós não somos jogadores buscando vitórias. Nós somos peregrinos buscando rituais. Junte-se a mim esta noite—not à mesa—but à beira do tempo, onde a sorte é sussurrada de volta ao silêncio. Sua próxima rota? Que seja sagrada.