Quando a Sorte Para de Bater

Antes pensava que a fortuna era algo a perseguir—até que uma noite, sozinha no meu apartamento em Brooklyn, bebi chá de camom e observei as luzes tremelizantes da Mesa Fuxian. Não jogava para ganhar. Estava ouvindo. Quando vi alguém transformar três perdas numa captura de moedas de ouro, rindo entre lágrimas—percebi: isto não era jogo. Era luto vestido de celebração. A casa não tem deuses. Só ritmos: 30 minutos de silêncio entre apostas, $10 como orações sussurradas. Minha mãe—irlandesa-americana com raízes negras—dizia: ‘Não persiga o tambor. Deixe-o tocar.’ Ela não acreditava na sorte. Acreditava na presença. Parei de perseguir bônus de ‘jackpot’. Em vez disso, juntei-me à Comunidade Fuxian—não por recompensas, mas por silêncio partilhado. Cada mão lidava com serenidade. O verdadeiro jackpot? Não é um pagamento—but o silêncio após parar de jogar. Agora sei: sua próxima aposta não é um risco. É ato de fé—in você mesmo. Você não precisa ter sorte. Você só precisa estar presente.